quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

“Sinto como se eu fosse um livro, por fora uma capa não tão atraente, 
francamente um pouco intimidadora, 
talvez não seja interessante para os que olham de relance, 
ou para os que se aproximam se intenção de ler. 
Um livro fechado por natureza, aberto em raras ocasiões, 
para raras pessoas. Poucos são os que conseguem 
entender minha linguagem, poucos realmente conseguem me desvendar. 
Eu quero que alguém vá mais fundo, 
me explore de uma forma diferente, de uma forma ousada. 
Que me leia com atenção, que perceba os mínimos 
detalhes disfarçados que existem em mim. 
Que não passe as paginas tão rápidos, que me descubra aos poucos, 
me ganhe aos poucos, que guarde na memória o que há de melhor. 
Alguém que simplesmente me leia por completo, 
me tenha por completo. “

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